Estocolmo (Noruega & Suécia 2015, Parte V)
Olá a todos! Aqui é a Rita e o André. Eis, por fim, o nosso último post sobre a nossa viagem à Escandinávia, no verão de 2015. Chegámos ao aeroporto de Estocolmo por volta das 20h, vindos de Oslo. Tínhamos reservado 4 noites num apartamento no Airbnb e foi para lá que nos dirigimos primeiro. O apartamento era pequeno mas confortável e ficava bem no centro de Södermalm, uma ilha central em Estocolmo mais conhecida como o distrito mais jovem e relaxado da capital. Foi exactamente essa a nossa primeira impressão da zona, assim que saímos do metro. O nosso apartamento ficava no 14º andar e tinha uma vista brutal sobre a cidade.
Por esta altura, já eram 22h e nós estávamos cheios de fome. Atacámos a primeira opção vegetariana que encontrámos nas redondezas, uns menus pita falafel num restaurante döner-kebab minúsculo. Demos umas voltas pelas ruas circundantes e parámos numa mercearia para comprar umas coisitas para o pequeno-almoço do dia seguinte. Fomos para a cama bastante cedo nessa noite (e em todas as outras noites, na realidade) para garantir que recarregávamos as baterias para o dia seguinte. Já na cama, planeámos em pormenor o itinerário para os dias seguintes e fizemos uma lista de sítios que queríamos visitar (principalmente restaurantes e cafés, todos sugeridos no guia de Estocolmo dos Green Kitchen Stories).
Acordámos na manhã seguinte e tomámos o pequeno-almoço ainda no apartamento. Estava um dia de sol e calor em Estocolmo e demos início aos passeios com uma volta de reconhecimento pela rua principal, a Götgatan. Ficámos imediatamente perdidos de amor por todas as lojas de design nórdico e cafés hipster. Continuámos a andar até chegarmos a Gamla Stan, a cidade velha de Estocolmo, que se encontra numa outra pequena ilha a norte de Södermalm. Andámos pelas ruas antigas que nos fizeram lembrar bairros espanhóis, com todos os seus amarelos, laranjas e terracottas. Tivemos a oportunidade de assistir à troca de guarda no Palácio Real, que achámos bem mais engraçada do que era suposto (não conseguimos evitar pensar no Swedish Chef dos Marretas!).
Com tanta volta, as nossas barrigas já estavam a dar horas e parámos pela primeira sugestão na nossa lista dos Green Kitchen Stories. Voltámos para a Götgatan e fomos directos à padaria Fabrique. Foi-nos difícil escolher entre tanta coisa boa, mas acabámos por levar uma baguete de massa lêveda, um pão rústico com azeitonas verdes e dois rolinhos de cardamomo.
Saímos da padaria com um saco carregado e seguimos caminho para o museu de fotografia contemporânea, o famoso Fotografiska. Devemos ter ficado por lá cerca de 3 horas, 2 das quais apenas para ver a espectacular exposição de fotografia e vídeo da dupla Inez & Vinoodh.
Quando saímos do museu, passámos pelo Akki Sushi para almoçar. Escolhemos o menu vegetariano, e até hoje foi o melhor sushi que já comemos. Passámos a tarde a explorar o bairro de SoFo. É o bairro mais cool de Estocolmo e é lá que moram basicamente todas as coisas fixes do mundo. Fizemos uma pausa no Matapoteket, onde comemos umas trufas de chocolate vegan e bebemos uns sumos naturais. Acham que já tínhamos comido demasiado? A exploração gastronómica ainda agora tinha começado, e portanto fomos até ao restaurante indiano Shanti para jantar. Comemos tanta comida boa que tivemos de sair do restaurante a reboque, mas com uns grandes sorrisos carimbados nas caras.
Para o dia seguinte, estava planeado visitarmos o Hornstulls Marknad, um mercado de velharias e artesanato na margem oeste de Södermalm. Saímos do apartamento e começámos a caminhar em direcção ao mercado. Demorámos cerca de 45 minutos a lá chegar, e antes de começar a explorar o mercado, sentámo-nos junto a uma praia a apanhar banhos de sol e a partilhar uma dose de açaí do Tanto Juice Bar.
É incrível ver como os suecos aproveitam as suas pequenas praias e os espaços verdes ao máximo durante o verão. Estavam centenas de pessoas junto às docas, nos seus fatos de banho a apanhar sol, a dar mergulhos no mar e a relaxar. Andámos pelo mercado e exploramos todas as bancas e cantinhos. Havia uma grande variedade de food trucks por onde escolher, e ao almoço dividimos um wrap de vegetais indiano desta carrinha e uma dose de arroz picante com vegetais de uma outra cujo nome não nos lembramos.
Secretamente, estávamos cheios de pena de não passarmos a tarde inteira na praia. Mas ainda tínhamos imensas coisas para ver e decidimos voltar para o centro de Estocolmo. Fomos até às docas em Slussen e apanhámos o ferry para Djurgården, uma das ilhas centrais da cidade, onde se encontram vários museus, galerias, edifícios históricos, monumentos e também o parque de diversões Gröna Lund.
Explorámos a ilha e optámos por visitar o Museu Vasa, onde está exposto um navio de guerra do século XVII. Fomos aconselhados a visitar este museu pelo Henrique, o rapaz brasileiro que conhecemos durante a nossa estadia em Odda. O mais impressionante deste navio (para além do facto de estar perfeitamente preservado) é o facto deste ter afundado apenas alguns minutos após ter partido para a sua primeira travessia, em 1628. Foi retirado do fundo do mar em 1961 e é agora uma das principais atracções turísticas de Estocolmo.
Depois de passar umas horas a explorar todos os cantinhos do museu, voltámos para Södermalm e jantámos no bistro Bananas. Mimámo-nos com uma garrafa de vinho e ficámos na esplanada a apreciar o ambiente.
Acordámos na manhã seguinte para descobrir que estava um tempo sombrio e a chover. Era o nosso último dia completo em Estocolmo e não estávamos dispostos a desperdiçá-lo. Fomos tomar o pequeno-almoço ao pequeno e adorável café Pom & Flora e passámos o resto da manhã a comprar pequenas lembranças para os nossos familiares e amigos mais próximos. Decidimos seguir caminho em direcção a Östermalm, uma vez que ainda não tínhamos visitado esses lados da cidade. É o distrito mais populado e abastecido de toda a cidade e tem uma personalidade bastante particular. Almoçámos no Blueberry Lifestyle e tínhamos todas as intenções de continuar as explorar as ruas do distrito, mas a chuva era tão forte que a dada altura decidimos dar meia-volta e voltar para o apartamento. No caminho para trás, passámos pelas docas dos barcos turísticos e pensámos, porque não? Enfiámo-nos num barco e percorremos um percurso de uma hora por toda a cidade. Foi bastante caro, mas afinal de contas, era o nosso último dia. Acabou por ser um programa simpático para o final da tarde e ficámos a conhecer algumas curiosidades sobre Estocolmo.
Nessa noite, escolhemos outro dos restaurantes da lista para jantar, o Chutney.
Acordámos na manhã do dia da partida e deixámos o apartamento já com malas e mochilas às costas. Tomámos o pequeno-almoço no Espressino antes de darmos mais um passeio breve pelas ruas de Södermalm. Despedimo-nos da cidade e dirigimo-nos para a estação onde apanhámos o comboio para o aeroporto.
Esperamos que tenham gostado tanto de ler as nossas aventuras quanto nós gostámos de as protagonizar. Podem ver um pequeno apanhado de toda a viagem no nosso vídeo abaixo!