3 semanas em Bali + guia vegan e vegetariano
Olá pessoal! Este artigo chega até vocês com um enorme atraso. Caso não tenham reparado (que é provável), estivemos em Bali entre Setembro e Outubro do ano passado. Bali sempre foi, para nós, um daqueles destinos platónicos, por dois motivos em particular: o preço dos vôos e o facto de que toda a gente aparenta já lá ter estado (é que… Nós gostamos de estar na vanguarda!). Mas durante o estudo sobre uma viagem hipotética ao Hawaii rapidamente nos apercebemos de que pelo valor de uma semana (mal passada) em território norte-americano, conseguem-se três semanas (muito bem passadas) na Indonésia. No dia em que finalmente reservámos a nossa viagem para Bali, com seis meses de antecedência, começámos a recolher informações sobre todos os pontos a visitar, comidas a comer, riscos a tomar… E a construir nas nossas mentes uma imagem (à base de todas aquelas fotografias do Instagram) do que achámos que iríamos encontrar nesta ilha indonésia. Mas assim que lá chegámos, não demorámos muito a perceber que Bali é muito mais do que se vê no Instagram: é fauna e flora, são flores que parecem pássaros, osgas que cantam toda a noite, uma admirável dedicação à religião hindu e pessoas mais genuinamente simpáticas do que julgávamos ser possível. E como toda a moeda tem o seu reverso, a nossa experiência também incluiu um choque com realidades difíceis de engolir: a falta de tratamento da água canalizada, os cães abandonados e maltratados, o problema gravíssimo da recolha (inexistente) do lixo e as crianças e jovens que, apesar de felizes, não têm quaisquer ambições de vida apenas porque não conhecem nada para além da pobreza. Mas é assim mesmo, são as coisas más que nos abrem os olhos para as coisas boas.
Comecemos pelo início. Ao aterrar no aeroporto de Ngurah Rai em Bali (exaustos graças às 24 horas passadas dentro de aviões), julgámos estar num aeroporto como qualquer outro. Até que percorremos o corredor “sem nada a declarar”, atravessámos as últimas portas automáticas e sentimos os 30ºC colar-se automaticamente à pele (e olhem que só descolam quando já estão de volta a casa e fora dos trópicos). Começámos a ouvir o hino “Hey mister, cheap taxi cheap taxi” e “Hey friend, where you going” e percebemos: estamos em Bali. Nós chegámos por volta das 22h30 e, depois de negociarmos um valor por um táxi (que afinal se revelou ser estupidamente caro), rumámos a Canggu onde passaríamos as primeiras seis noites. Podes parecer-vos muito, mas quando tens três semanas de férias, dás-te ao luxo de aproveitar as coisas com toda a calma que estiver ao teu alcance.
Mais do que em qualquer outro lugar por onde já tenhamos passado, a primeira coisa que nos ficou registada na memória foi o cheiro: Bali cheira a incenso, a vacas e a milho; e tão intensamente que nos 20 dias que lá estivemos foram raros os momentos em que os nossos narizes tiveram descanso. Não perdemos tempo e alugámos uma scooter (movida a gasolina vendida em garrafas de vodka Absolut) que nos levou a todos os restaurantes vegan & vegetarian friendly que encontrámos na área, aos melhores spots de surf, aos mercados semanais e aos bares da nossa onda. Um de nós ficava na praia e bebia água de côco, comia maçarocas de milho acabadas de grelhar, apreciava as traquinices dos “Bali dogs" e os jogos de futebol de praia nos quais um côco serve de bola, enquanto o outro surfava na praia de Batu Bolong. Mas acima de tudo, comemos. Sejamos sinceros, o que fariam dois vegan food bloggers na meca da comida saudável e à base de plantas, senão comer? No final do artigo podem encontrar o guia que preparámos, com todas as recomendações de sítios onde ficar, comer e relaxar.
Os primeiros seis dias passaram a correr e, refeição atrás de refeição, demos por nós e era hora de partir rumo à ilha Gili Air para as três noites seguintes. Temos que admitir, chegar até às Gili (um arquipélago de 3 ilhas situadas a noroeste da costa de Lombok) não foi a experiência mais agradável que já tivemos. Tivemos de nos forçar a relembrar onde estávamos exactamente: é a Indonésia, estávamos a milhares de quilómetros de distância de casa e dos confortos a que nos habituámos, mas é precisamente esse o aspecto que torna uma viagem deste género tão enriquecedora. Depois de uma aventura que incluiu uma carrinha velha e um barco cheio até ao último meio metro quadrado, chegámos à ilha paradisíaca onde o pôr-do-sol é a principal atração. Foram dois dias de praia, comida e snorkeling que nos valeram uns valentes bronzes e mentes tranquilas. Basta alugar uma bicicleta ao preço da chuva e pedalar pela pequena ilha para encontrar todos os tesouros que por lá se escondem. Juntem duas espreguiçadeiras de praia na costa sudeste da ilha e uns óculos de snorkeling para ir ver tartarugas e peixinhos e não vão querer sair de lá tão cedo!
Mas caso queiram, façam como nós e continuem o passeio até Ubud, no centro da ilha de Bali. O entusiasmo por conhecer Ubud era imenso, não só por tudo o que a zona representa mas também porque estaria a decorrer a segunda edição do Bali Vegan Festival. Entre tantas outras coisas boas, tivemos a oportunidade de conhecer o australiano James Aspey, um activista do movimento vegan cujo trabalho temos acompanhado há uns tempos. Espreitem o trabalho dele, caso nunca o tenham feito. Juntámo-nos a um casal de portugueses nossos amigos que também lá estavam (HI THERE KITCHEN DATES!), coincidentemente, e passámos as ruas de Ubud a pente fino. Se conseguirem ultrapassar o facto de que esta zona tem tantos turistas quanto um centro comercial tem domingueiros numa tarde de chuva… Tudo vale a pena. É importante sublinhar que temos esta percepção de Ubud porque nos mantivemos sempre muito perto do centro, onde se situa todo o comércio, restaurantes e atrações turísticas. Caso nos tivéssemos aventurado por uns dias e explorado as zonas circundantes, de certeza que o cenário seria totalmente diferente. Isto não nos preocupa muito porque, para além de nos termos divertido à grande de qualquer das maneiras, sabemos que um dia havemos de lá voltar. E quando isso acontecer, a floresta será o destino.
Quando chegou a hora de nos despedirmos de Ubud, partimos para o último destino da nossa viagem: Uluwatu, na península de Bukit. Foi lá que nos entregámos à conhecida #balilife: com uma villa só para nós, uma piscina com vista para o mar, comida (e bebida) saudável a toda a hora, muita praia e muito surf. Na nossa última noite, pensámos no que seria a vida pós-Bali, de volta a casa. Aqueles 20 dias passaram-se, depois disso mais 8 meses, e entretanto cá estamos, em território português, tão distantes dos sítios que nos maravilharam que quase parece mentira que lá tenhamos estado. Mas os carimbos nos passaportes, a pedrinha da praia na prateleira e as quase 3000 fotografias mantém as recordações vivas e a nostalgia nos corações.
Se passarem pela quantidade ridícula de fotografias (mas devagarinho, podem apreciar <3), encontram o guia de viagem onde falamos sobre cada um dos sítios que recomendamos visitar.
Onde ficar e o que fazer, ver e comer
CANGGU
Dormir
Hotel FRii Bali Echo Beach – Foi aqui que curámos o jetlag, com muito descanso e muitos mergulhos na piscina. Ficámos num dos quartos duplos com acesso à piscina e recomendamos vivamente! O staff é muito simpático, a internet é rápida e o nosso quarto era comfortável e limpo. Tem televisão com imensos canais internacionais, o que nos ajudou imenso nas longas noites sem sono.
Mover & Relaxar
Bali Fit Canggu – Não é preciso muito para começar a suar quando se está em Bali, mas se tiverem dificuldades em passar os dias inteiros de papo para o ar, experimentem uma das muitas aulas deste ginásio. O espaço é espectacular, o staff é amigável e têm ainda um café que serve umas smoothie bowls de sonho. Nós fizemos uma aula de pilates com uma instrutora australiana super cool!
Chillax Spa – Um cantinho muito pequenino, mas perfeito para uma massagem de relaxamento ou uma pedicure, caso precisem.
Old Man Surf Spot – Aqui podem alugar uma prancha por 1,5€ à hora (se bem nos lembramos) e aproveitar as ondas da praia de Batu Bolong!
The Practice –Um estúdio de Yoga lindíssimo, com um horário carregado de aulas de grupo e individuais, para todos os níveis. Também têm um programa de formação de treinadores de Yoga.
Comer & Beber
The Shady Shack – Comemos mais vezes aqui que as que queremos admitir. Entre nós os dois, experimentámos quase todo o menu. Portanto, como é óbvio, recomendamos vivamente! Estamos seriamente convencidos de que teremos dificuldades em encontrar um restaurante tão bom quanto este, seja em que parte do mundo for. Todo o menu é delicioso, mas ficámos com um fraquinho pelo Gyro Jack Burger, o Vegan Rollout, a Nori Bowl e os Fresh Garden Rolls. Para sobremesa, experimentem o bolo de cenoura.
Deus Ex-Machina – Este café/bar/restaurante/loja/galeria tem um dos ambientes mais porreiros em que já testemunhámos, graças ao surf e ao motociclismo. Assistimos a um filme enquanto bebíamos cervejas Bintang (rapidamente se tornaram nas nossas favoritas!) numa noite de quarta-feira, a noite semanal de cinema no jardim. O menu não tem muitas opções vegan, portanto pedimos o Hambúrguer de Lentilhas e pizzas sem queijo com muitos vegetais.
Betelnut Cafe – Não tem tantas opções vegan quanto seria de esperar, mas não deixa de ser um sítio óptimo para trincar qualquer coisa e relaxar durante um bocadinho. Nós comemos os nachos (pedimos sem queijo) e o arroz preto com tempeh e vegetais.
Green Ginger – Atravessámos ruas caóticas para encontrar este restaurante. Se procuram pratos asiáticos autênticos este é o vosso destino! Todo o menu é vegetariano, com várias opções vegan.
Pretty Poison – Este é o bar em que o surf dá lugar ao skate e fomos levados a crer que, de repente, tínhamos ido parar à Califórnia dos anos 80. Foi uma diversão, bebemos umas cervejas a assistimos à malta a skatar na pool toda a noite, ao som de música de uma banda ao vivo.
Fika – Não tem muitas opções vegan, mas este restaurante de inspiração escandinava é lindo e tem cantinhos perfeitos para relaxar entre surfadas.
Visitar
Samadi Sunday Market – Este mercado acontece todos os domingos e podem encontrar por lá um pouco de tudo. Travem amizade com os produtores locais e os artesãos, comprem kombucha caseira, roupa e acessórios feitos à mão. Nós aproveitámos para experimentar todas as frutas exóticas em que conseguimos pôr as mãos.
Love Anchor Bazaar – O sítio perfeito para encontrar peças de roupa e jóias únicas, artigos vintage e artesanato. Comprámos umas colheres e garfos de madeira, feitos à mão pelo mesmo senhor que os estava lá a vender.
Old Man's Market – Perdemos este mercado por poucos dias. Mas ouvimos dizer que é o melhor de todos, portanto não podíamos deixar de mencionar.
Echo Beach – O primeiro sítio onde passámos na nossa primeira manhã em Bali. Sentámo-nos junto ao mar, a beber água de côco e a ver os surfistas a rasgar umas ondas. Há umas lojas e bancas porreiras nas redondezas, explorem-nas para ver o que as marcas locais andam a tramar.
Gili Air
Dormir
Bale Kampung – Fizemos esta reserva através do AirBnb e estávamos super curiosos em lá ficar. Ficámos num dos bungalows dispostos em redor de um jardim lindo. A anfitriã é super simpática e o staff prepara o pequeno-almoço todas as manhãs, caso queiram. Há uma pequena área com livros, água, chá e café, e dá para alugar bicicletas ao vizinho do lado. Os quartos são espaçosos e super confortáveis – foi aqui que passámos as melhores noites de toda a viagem.
MOver & Relaxar
Snorkel – Dá para alugar máscaras de snorkeling em qualquer parte da ilha (que foi o que fizemos), ou então podem reservar uma viagem de barco para um dia completo e fazer snorkeling em redor de toda a costa.
Há uns quantos estúdios de Yoga espalhados pela ilha, mas nós ficámos a aproveitar o sol e o mar todo o dia na praia.
Comer & Beber
Pachamama – Tomámos aqui o pequeno-almoço numa manhã (basicamente os nossos almoços foram batatas fritas na praia), mas foi mais que suficiente para perceber que este sítio é especial. Espreitem o menu e aproveitem a vibe deste cantinho escondido. Também têm uma lojinha na cave, onde vendem souvenirs e presentes artesanais.
Mowie's Bar – Foi aqui que jantámos e assistimos ao pôr-do-sol em duas noites consecutivas, e não temos quaisquer arrependimentos! Um sítio porreiro, com boa música, a sandes mais deliciosa de SEMPRE (pasta de beterraba e amêndoa, pickles e rúcula e pão de carvão de bambu), e claro – Bintangs.
Captain Coconuts – Mais uma vez, só cá passámos para pequeno-almoço numa manhã. Pedimos a torrada de pêra abacate e as panquecas vegan. É um sítio muito giro, construído exclusivamente com bambu, e gerido por australianos. Também têm quartos para alugar!
The Mexican Kitchen – Visitámos este restaurante na costa norte na ilha para jantar, e conversámos com o chef para lhe explicar que somos vegan. Ele é muito simpático e super bem informado, preparou-nos uma refeição vegan em menos de nada. Estava tudo delicioso!
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O melhor sítio para assistir ao pôr-do-sol, em qualquer parte da costa sudoeste da ilha.
Ubud
Dormir
Kt. Kuaya Homestay – Este homestay é gerido por uma família, e é praticamente perfeito. Fica pertíssimo do centro de Ubud e nós ficámos numa das suites, mesmo em frente a piscina. O staff é simpático e muito prestável, e os quartos são confortáveis e limpos. Nós avisámo-los que somos vegan, e todas as manhãs tínhamos um banquete de fruta à nossa espera, na varanda.
Mover & Relaxar
Taksu – Este spa está inserido numa floresta tropical e também tem aulas de Yoga e um restaurante, portanto dá para passar lá praticamente um dia inteiro! Nós mimámos os nossos corpos cansados com uma massagem tradicional balinesa e uma exfoliação corporal completa (da qual achámos que sairíamos sem tatuagens!) no nosso último dia em Ubud, e foi uma experiência espectacular.
Comer & beber
Down to Earth – Comemos algumas vezes aqui e experimentámos muitos dos seus snacks e pratos no Bali Vegan Festival. O menu é totalmente vegetariano e enorme, portanto terão dificuldade em escolher (nós demorámos meia hora na nossa primeira refeição lá). O restaurante fica no primeiro piso, sobre um supermercado da mesma gerência, onde podem encontrar artigos naturais e locais como produtos de beleza artesanais e superalimentos difíceis de encontrar por cá.
Wulan Warung – Um restaurante comida indonésia tradicional, 100% vegetariana. Experimentámos o nasi goreng, os noodles, o caril, o edamame e os croquetes de milho doce. Era tudo delicioso e do mais barato que encontrámos. A limonada é de sonho.
The Seeds of Life – Também servem refeições, mas ficámos totalmente rendidos às sobremesas. Todos os dias servem uma vasta variedade de bolos raw vegan, trufas e chocolates. Experimentámos muita coisa (somos assim) mas os nossos favoritos são o cheesecake Mocha, a tarte Banoffee e o Strawberry Shortcake!
Fussy Bird – O melhor sítio para atestar o depósito de tempeh. Experimentem o hambúrguer e a lasanha, são absolutamente deliciosos. As sobremesas também são de admirar!
Taman Taksu Garden Cafe – Jantámos aqui na nossa última noite em Ubud, depois da tal massagem e exfoliação. O sítio é lindo e fomos surpreendidos com a melhor pizza vegan do mundo. A sério. PEÇAM A PIZZA.
Kismet – Restaurante vegetariano com muitas opções vegan. Nós partilhámos o Pad Thai, e várias entradas e acompanhamentos. Experimentem os vegan nuggets e as zucchini fries. Também servem gelado vegan.
Sawobali – Encontrámos este restaurante ao acaso, a caminho da floresta dos macacos. Digamos que enfardámos uma série de bolos vegan para que os macacos nem tivessem hipótese de nos assaltar. Também têm um buffet com vários pratos, mas as estrelas são mesmo os bolos.
Alchemy – Verdade seja dita, não fomos a este restaurante. Mas estava (e ainda está) na nossa lista de restaurantes a visitar, portanto aqui está ele.
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Sacred Monkey Forest – Fomos até à floresta dos macacos apenas 40 minutos antes da hora de fecho, e se calhar foi a melhor jogada que poderíamos ter feito. Sabem porquê? Porque GOSTÁMOS TANTO que teríamos lá ficado um dia inteiro a olhar para os macacos, se não tivéssemos sido encaminhados até à saída pelos guardas. A não perder!
Tegallalang Rice Fields – Paragem obrigatória para quem está por perto. Os arrozais são enormes e dá para lá passar 2-3 horas, descontraidamente a explorar os caminhos estreitos. É um sítio espetacular.
Bali Vegan Festival – Não há palavras para descrever a experiência que foi este Festival. Sentimos-os em casa, rodeados de pessoas com os mesmos ideais que nós. Todos os anos anunciam uma programação carregada de workshops, palestras, filmes, concertos e muita, muita comida. Se são vegan, ou ponderam ser, garantam a vossa visita a Bali para o início do mês de Outubro!
Sunrise Trekking ao Mount Batur – Lançámo-nos a um desafio das nossas bucket lists: fazer um sunrise trekking ao Mount Batur, um vulcão activo com 1,717 metros de altura. Deitámo-nos às 22h e acordámos 3 horas depois para rumar em direcção ao ponto de partida onde começaríamos uma caminhada de cerca de 8 km (ida e volta) até ao segundo pico mais alto da ilha, com vista privilegiada para o nascer do sol. Estava muito frio lá em cima (10ºC, em comparação com as temperaturas altas do costume, é agressivo), por isso não se esqueçam de levar umas camadas extras de roupa.
Saraswati Temple – Este templo é dedicado à Deusa Hindu, Saraswati, a deusa da arte e da literatura, portanto é particularmente rico em ornamentos. O lago de flores de lótus por si só, faz com que a visita valha a pena. Encaixámos uma visita rápida ao templo entre as várias actividades do festival (ver em cima).
Mercado de Ubud – Este mercado atacou todos os nossos sentidos, com os cheiros, as cores, os vendedores constantemente a chamar potenciais clientes. Adorámos visitar o mercado de uma ponta à outra, comprámos algumas especiarias e ingredientes (pimenta longa, vagens de baunilha, açafrão, rapadura e pasta de tamarindo) ao preço da chuva e também trouxemos connosco um almofariz esculpido à mão. O regateio é comum, mas não se esqueçam de sorri! O melhor é ir de manhã bem cedo.
Green School – Já acompanhamos esta projecto há uns tempos, tanto nas redes sociais como através das TED Talks dadas pelo fundador. Não fica em Ubud, mas sim a uma distância de 15 minutos de carro. Na realidade, não tivemos a oportunidade de visitar, porque não nos apercebemos que teríamos de marcar a nossa visita com antecedência (derp). Fiquem a conhecer o conceito deles, e visitem-nos se surgir a hipótese!
ULUWATU
Dormir
De Sapphire Cliff Villas – We were out of our minds once we saw the Villa with our own eyes. We even dreamt of upgrading it with a cool food blogger worthy kitchen and just staying there for life! The living room and bedroom were super spacious, the bed was amazingly comfortable, we had two bathrooms (one upstairs and one downstairs) and a large balcony with a view. The complex has a big swimming pool facing the ocean. The staff in the restaurant isn't knowledgeable about veganism but we did get the spaghetti with tomato sauce – it's a simple dish, but it hits the spot.
Mover & Relaxar
Surf nos vários spots.
Yoga Searcher – Passámos aqui uma boa parte do nosso tempo, quando não estávamos a saltitar de praia em praia. Fica mesmo em frente das Villas, do outro lado da rua, e tem um horário completo com aulas de yoga, uma piscina linda, um restaurante (ver em baixo) e uma loja.
Comer & Beber
Muz Kitchen – Pequenos-almoços, almoços, jantares... Comemos várias vezes neste restaurante, que pertence ao complexo Yoga Searcher. O menu é totalmente vegetariano e têm várias opções veganas, portanto tínhamos muito por onde escolher. Recomendamos as panquecas, os smoothies, os croquetes de arroz, a Garden Sandwich e o hambúrguer! Para sobremesa, experimentem a pannacotta e o tiramisu.
Om Burgers – Almoçámos aqui no nosso primeiro dia em Uluwatu e divertimo-nos a compor o nosso próprio Om Burger com as escolhas de pão, hambúrguer, complementos e molhos. O restaurante tem um bom ambiente e encontra-se numa das estradas principais, portanto é a opção ideal se não quiserem afastar-se muito das praias.
Saffron Vegetarian Fusion – Pegámos nas nossas scooters e atravessámos o caos para aqui chegar numa noite, mas valeu a pena. Foi uma das melhores refeições que tivemos em Bali. O restaurante em si é lindo, e todo o menu é vegetariano, com muitas opções vegan. O staff é muito bem informado, portanto conseguimos pedir um risotto sem queijo. O caril é delicioso, bem como a sopa Tom Kha. Para sobremesa, pedimos o mango sticky rice e a pannacotta.
Nalu Bowls – Existem espaços Nalu Bowls por toda a ilha mas o de Uluwatu mereceu toda a nossa atenção. Servem smoothie bowls deliciosas com toppings à escolha do freguês, entre os quais está a granola caseira. É ideal para pequeno-almoço ou lanche a meio da tarde.
Single Fin – O lendário SIngle Fin é onde vão querer assistir ao pôr-do-sol, pelo menos uma vez. Enquanto vêem o vosso mais que tudo surfar umas ondas lá em baixo. Isto é, se vocês não se lançarem ao desafio. Eu (Rita) diverti-me à brava na minha própria companhia, a comer batatas fritas e a beber sumo de melancia, enquanto o André surfava em Blue Point.
Bukit Cafe – Encontrámo-nos aqui com os nossos amigos (como sempre) para jantar numa noite e, entre nós os quatro, experimentámos alguns pratos. Estava tudo delicioso, o staff é muito amigável e divertido e o ambiente é super porreiro. Ah, e as sobremesas... São um mimo!
The Cashew Tree – Só lá fomos uma vez e adorámos. O sítio é lindo (e sim, tem uma árvore de cajus mesmo à entrada), e dá vontade de lá passar um bom bocado. Nós pedimos as torradas com pêra-abacate, smoothie bowls e sobremesas, tudo para pequeno-almoço. Porque não? Querem um conselho? Peçam o cheesecake raw vegan de Oreo.
Land's End Cafe – Um bocadinho distante das estradas principais e praias mais populares mas vale a pena o desvio. Pedimos as torradas com pêra-abacate (sim, mesmo) e smoothies. E ficámos tristes de não ter fome para mais. Staff amigável e um espaço muito fixe!
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Templo de Uluwatu – Este templo é uma referência em todos os livros e guias turísticos. Fomos até ao templo com os nossos amigos portugueses e comprámos bilhetes para as tradicionais Kecak Fire Dances. Ainda que tenhamos ficado desconfortavelmente sentados durante horas, espremidos entre demasiados turistas, foi uma experiência inesquecível.
Praias & Spots de Surf – Padang Pandang, Bingin, Blue Point e Dreamland. Notem, existem muitas outras. Estas foram as que nós escolhemos visitar.
Aplicações úteis
NavMii Indonesia – Este Mapa GPS é genial e ajudou-nos a andar de um lado para o outro, mesmo quando não tínhamos ligação à internet.
The Happy Cow – Os vegetarianos e vegans já não têm de se sentir perdidos no mundo, graças à Happy Cow! Esta aplicação vai dizer-vos tudo acerca dos cafés, restaurantes e lojas vegetarianas nas redondezas.
TripAdvisor – Foi muito útil quando estávamos a decidir que atrações visitar e actividades fazer.